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Oxossi

 

 

 

O Deus Oxóssi, traz nas mãos o Arco e a Flecha, o Ofá, símbolo máximo do caçador que luta para manter a subsistência da tribo.


OXÓSSI – O Caçador das Matas
Numa visão antropológica os orixás são vibrações de energia, cada um numa faixa própria, com as quais os seres humanos se identificam, o que justifica a existência de “filhos” de diferentes orixás. Numa visão teológica, os orixás são divindades s serem respeitadas e cultuadas por seu filhos, que com eles entrariam em contato através de diferentes rituais disseminados na cultura tribal africana e que no Brasil estão agrupados sob o rótulo de uma religião: o Candomblé e a Umbanda. Os mitos e lendas manifestavam grande vitalidade, envolvendo personalidades extrovertidas como Exú. Essa ânsia pelo movimento e pela expansão levava a um grande número de guerreiros, como Ogum, Iansã e Obá.. Mesmo em tempos de paz, os personagens não envolvidos com as guerras continuavam a ter uma sociedade com um núcleo estável, voltada tanto para as tarefas femininas tradicionais (Yemanjá e Oxum a esposa e a amante, a reprodutora e a que concede prazer) como para o exercício do poder e da autoridade (Xangô e Oxalá). Nesse sentido, dois orixás iorubás fogem da tradição básica: o mago Ossain, o solitário senhor das folhas e Oxóssi , o caçador. Ambos são irmãos de Ogum na maior parte das lendas e possuem o gosto pelo individualismo e o ambiente que habitam: a floresta virgem, as terras verdes não cultivadas. A floresta é a terra do perigo, o mundo desconhecido além do limite estabelecido pela civilização iorubana, é o que está além do fim da aldeia. Nela o homem não tem a proteção da organização social, do maior número de pessoas. Os caminhos não são traçados pelas cabanas, mas sim pelas árvores, o mato invade as trilhas não utilizadas, os animais estão soltos e podem atacar livremente. É o território do medo. Oxóssi é o orixá masculino iorubá responsável pela fundamental atividade da caça. por isso, ma África é também cultuado como Odé , que significa caçador. É tradicionalmente associado a Lua e, por conseguinte a noite, melhor momento para a caça. Tem em comum com seu irmão Ogum (dizem as lendas que são irmãos inseparáveis, sendo dentro do mundo iorubá o amor de irmão mais forte que existe) a utilização da floresta, mas enquanto o senhor da guerra percorre as matas nas lutas militares, Oxóssi e Ossain tem na floresta o próprio fim. Enquanto Ogum percorre a mata para abrir caminhos e ampliar o território através das guerras, Ossain se esconde nela para estudar as folhas e Oxóssi para capturar animais. Ogum modifica a floresta, enquanto Oxóssi e Ossain se identifica com ela e com ela se mistura. Na umbanda recebe o título de rei das matas, sendo a ele consagrada a cor verde. Tanto na Umbanda como nas nações do Candomblé, é figura próxima de Ogum, por ter com ele certas afinidades de comportamento e porque nas danças cerimoniais do candomblé é o segundo orixá a aparecer, procedido apenas pelo abre-alas Exú e pelo desbravador Ogum. Oxóssi é um orixá que vive ao ar livre e está sempre longe de um lar organizado estável. Ao mesmo tempo por ser protetor dos caçadores e por conviver com os animais é também tido como protetor dos animais. Protege tanto o que mata o animal como o próprio animal, já que é um fim nobre a morte de um ser para servir de alimento para outro. Por isso Oxóssi nunca aprova a matança pura e simples. Sua responsabilidade principal com relação ao mundo é garantir a vida dos animais para que possa ser caçados. Em alguns ramos do candomblé também atribui a ele o poder sobre as colheitas, já que a agricultura foi introduzida historicamente depois da caça como meio de subsistência. Oxóssi é bastante cultuado no Brasil mas praticamente esquecido na África. A hipótese dos historiadores é que Oxóssi foi cultuado basicamente no Ketu, onde chegou a receber título de rei. Essa nação porém, foi praticamente destruída no século 19 pelas tropas do então rei do Daomé. Já no Brasil é grande o prestígio e força popular, além de um grande número de filhos. Seus símbolos são ligados à caça: possui um ou dois chifres de búfalo dependurados na cintura. Na mão usa o Erukerê, pêlos de rabo de boi presos numa bainha de couro enfeitada com búzios. O mito do caçador explica sua grande e rápida aceitação no Brasil, pois identifica-se com diversos conceitos de índios brasileiros. Em alguns cultos essa relação é tão próxima que Oxóssi não é tido como um negro mas como um índio. Seu objeto básico é o arco e a flecha, o Ofá e o Damatá. Seu número ritualístico é o quatro por serem quatro as qualidades de Oxóssi difundidas no Brasil. A ele estiveram ligados alguns orixás femininos, mas o grande destaque foi para Oxum, com quem teve um romance e desse nasceu seu filho LogunEdé.


O Culto ao Orixá
O dia de Oxóssi é a quinta-feira, dia igualmente consagrado a outras divindades da floresta. Costuma ser sincretizado em São Jorge na Bahia e São Sebastião no Rio de Janeiro. Os filhos de são extremamente rígidos, exigentes no cumprimento fiel das obrigações do santo e castiga aqueles faltam com a palavra e os devotos que se esquecem das cerimônias. Seu relacionamento com os iniciados , portanto, segue o padrão de austeridade e inflexibilidade que marcam todo seu arquétipo e suas lendas. A sua dança numa festa litúrgica repete a gesticulação de uma pessoa na caçada, pois os filhos do orixá, quando incorporados, parecem, mesmo no terreiro, estar cautelosamente à espreita de um animal, vasculhando o chão em busca de rastros de animais, se movimentam sem fazer barulho, retesam o arco e atiram a flecha. Sua única expansão é o grito de alegria quando o alvo é alcançado – o que miticamente sempre acontece, pois a pontaria de Oxóssi é perfeita. Quatro é o numero sagrado deste Orixá. Quatro são as qualidades conhecidas de Oxóssi: Odé, Oxóssi que se acabou tornando o nome principal dos quatro tipos: Otin, o companheiro que vai pelas matas ao lado de Ogum, usa só a lança, e não o arco e a flecha, e veste apenas roupas azuis, e Inlé ou Iboalama, o único Oxóssi a vestir-se apenas com couro, que usa um chicote feito também de tiras de couro, chamado Bitalá. Inlé foi casado com Oxum Pandá, e é pai do Orixá Logunedé. A Oxóssi são consagradas todas as caças, sendo muitos os animais que lhe podem ser sacrificados. A ele também são consagradas algumas plantas, como o carrapicho, que costumam agarrar pelos dos animais e nas roupas das pessoas que passam por eles. Os sacrifícios mais conhecidos são o bode, o porco e o galo. As comidas cerimoniais de Oxóssi são o feijão-preto, inhame, feijão-fradinho torrado e o axoxô (milho amarelo misturado com coco raspado). Sua saudação é Okê Arô!!!


Oxossi


Divindade da caça que vive nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado Ofá, e um rabo de boi chamado Eruexim. Em algumas lendas aparece como irmão de Ogum e de Exú.
Oxossi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Yemanjá, ou, nos mitos, filho de Apaoka (jaqueira). É o Orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. Diz um mito que Oxossi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela, tem muitos filhos que são abandonados e criados por Oxum.
Oxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imita a perfeição, e caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras. Um solitário solteirão, depois que foi abandonado por Iansã e também porque na qualidade de caçador, tem que se afastar das mulheres, pois são nefastas à caça.
Está estreitamente ligado a Ogum, de quem recebeu suas armas de caçador. Ossãe apaixonou-se pela beleza de Oxossi e prendeu-o na floresta. Ogum consegue penetrar na floresta, com suas armas de ferreiro e libertá-lo. Ele esta associado, ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes.
Em algumas caracterizações, veste-se de azul-turquesa ou de azul e vermelho. Leva um elegante chapéu de abas largas enfeitados de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, um arco, uma flecha de metal dourado. Sua dança sumula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda, o ritmo é "corrido" na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.
Orixá das matas, seu habitat é a mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a alimentação em abundância, o Orixá Oxossi está associado ao Orixá Ossaê, que é a divindade das folhas medicinais e ervas usadas nos rituais de Umbanda.
Irmão de Ogum, habitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.
Segundo as lendas, participou também de algumas lutas, mas não da mesma maneira marcante que Ogum.
No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos.
Segundo Pierre Verger, o culto a Oxossi é bastante difundido no Brasil mas praticamente esquecido na África. A hipótese do pesquisador francês é que Oxossi foi cultuado basicamente no Keto, onde chegou a receber o título de rei. Essa nação, porém foi praticamente destruída no século XIX pelas tropas do então rei do Daomé. Os filhos consagrados a Oxossi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba. Já no Brasil, o Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos.
O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois identifica-se com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País.
Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Oxossi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio.
Oxossi é o que basta a si mesmo. A ele estiveram ligados alguns Orixás femininos, mas o maior destaque é para Oxum, com quem teria mantido um relacionamento instável, bem identificado no plano sexual, coisa importante tanto para a mãe da água doce como para o caçador, mas difícil no cotidiano, já que enquanto ela representa o luxo e a ostentação, ele é a austeridade e o despojamento.
Características
Cor Verde (No Candomblé: Azul Celeste Claro)
Fio de Contas Verde Leitosas (Azul Turquesa, Azul Claro)
Ervas Alecrim, Guiné, Vence Demanda, Abre Caminho, Peregum (verde), Taioba, Espinheira Santa, Jurema, Jureminha, Mangueira, Desata Nó. (Erva de Oxossi, Erva da Jurema, Alfavaca, Caiçara, Eucalipto)
Símbolo Ofá (arco e flecha).
Pontos da Natureza Matas
Flores Flores do campo
Essências Alecrim
Pedras Esmeralda, Amazonita. (Turquesa, Quartzo Verde, Calcita Verde)
Metal Bronze (Latão)
Saúde Aparelho Respiratório
Planeta Vênus
Dia da Semana Quinta-feira
Elemento Terra
Chakra Esplênico
Saudação Okê Arô (Odé Kokê Maior)
Bebida Vinho tinto (água de coco, caldo de cana, aluá)
Animais Tatu, Veado, Javali. (qualquer tipo de caça)
Comidas Axoxô – milho com fatias de coco, Frutas.(Carne de caça, Taioba, Ewa - feijão fradinho torrado na panela de barro, papa de coco e frutas.)
Numero 6
Data Comemorativa 20 janeiro
Sincretismo: S. Sebastião.
Incompatibilidades: Mel, Cabeça de bicho (nos sacrifícios e alimentos), Ovo
Qualidades: Êboalama, Orè, Inlé ou Erinlè, Fayemi, Ondun, Asunara, Apala, Agbandada, Owala, Kusi, Ibuanun, Olumeye, Akanbi, Alapade, Mutalambo

Atribuições

Oxossi é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.


As Características Dos Filhos De Oxossi


O filho de Oxossi apresenta arquetipicamente as características atribuídas do Orixá. Representa o homem impondo sua marca sobre o mundo selvagem, nele intervindo para sobreviver, mas sem alterá-lo.
Os filhos de Oxossi são geralmente pessoas joviais, rápidas e espertas, tanto mental como fisicamente. Tem portanto, grande capacidade de concentração e de atenção, aliada à firme determinação de alcançar seus objetivos e paciência para aguardar o momento correto para agir.
Fisicamente, os filhos de Oxossi, tendem a ser relativamente magros, um pou co nervosos, mas controlados. São reservados, tendo forte ligação com o mundo material, sem que esta tendência denote obrigatoriamente ambição e instáveis em seus amores.
No tipo psicológico a ele identificado, o resultado dessa atividade é o conceito de forte independência e de extrema capacidade de ruptura, o afastar-se de casa e da aldeia para embrenhar-se na mata, afim de caçar. Seus filhos, portanto são aqueles em que a vida apresenta forte necessidade de independência e de rompimento de laços. Nada pior do que um ruído para afastar a caça, alertar os animais da proximidade do caçador. Assim os filhos de Oxossi trazem em seu inconsciente o gosto pelo ficar calado, a necessidade do silêncio e desenvolver a observação tão importantes para seu Orixá. Quando em perseguição a um objetivo, mantêm-se de olhos bem abertos e ouvidos atentos.
Sua luta é baseada na necessidade de sobrevivência e não no desejo de expansão e conquista. Busca a alimentação, o que pode ser entendido como sua luta do dia-a-dia. Esse Orixá é o guia dos que não sonham muito, mas sua violência é canalizada e represada para o movimento certo no momento exato. É basicamente reservado, guardando quase que exclusivamente para si seus comentários e sensações, sendo muito discreto quanto ao seu próprio humor e disposição.
Os filhos de Oxossi, portanto, não gostam de fazer julgamentos sobre os outros, respeitando como sagrado o espaço individual de cada um. Buscam preferencialmente trabalhos e funções que possam ser desempenhados de maneira independente, sem ajuda nem participação de muita gente, não gostando do trabalho em equipe. Ao mesmo tempo , é marcado por um forte sentido de dever e uma grande noção de responsabilidade. Afinal, é sobre ele que recai o peso do sustento da tribo.
Os filhos de Oxossi tendem a assumir responsabilidades e a organizar facilmente o sustento do seu grupo ou família. Podem ser paternais, mas sua ajuda se realizará preferencialmente distante do lar, trazendo as provisões ou trabalhando para que elas possam ser compradas, e não no contato íntimo com cada membro da família. Não é estranho que, quem tem Oxossi como Orixá de cabeça, relute em manter casamentos ou mesmo relacionamentos emocionais muito estáveis. Quando isso acontece, dão preferência a pessoas igualmente independentes, já que o conceito de casal para ele é o da soma temporária de duas individualidades que nunca se misturam. Os filhos de Oxossi, compartilham o gosto pela camaradagem, pela conversa que não termina mais, pelas reuniões ruidosas e tipicamente alegres, fator que pode ser modificado radicalmente pelo segundo Orixá.
Gostam de viver sozinhas, preferindo receber grupos limitados de amigos. É portanto, o tipo coerente com as pessoas que lidam bem com a realidade material, sonham pouco, têm os pés ligados à terra.
São pessoas cheias de iniciativa e sempre em vias de novas descobertas ou de novas atividades. Têm o senso da responsabilidade e dos cuidados para com a família. São generosas, hospitaleiras e amigas da ordem, mas gostam muito de mudar de residência e achar novos meios de existência em detrimento, algumas vezes, de uma vida doméstica harmoniosa e calma.
O tipo psicológico, do filho de Oxossi é refinado e de notável beleza. É o Orixá dos artistas intelectuais. É dotado de um espírito curioso, observador de grande penetração. São cheios de manias, volúveis em suas reações amorosas, multo susceptíveis e tidos como "complicados". É solitário, misterioso, discreto, introvertido. Não se adapta facilmente à vida urbana e é geralmente um desbravador, um pioneiro. Possui extrema sensibilidade, qualidades artísticas, criatividade e gosto depurado. Sua estrutura psíquica é muito emotiva e romântica.
Cozinha ritualística

Axoxô
É a comida mais comum de Oxossi. Cozinha-se milho vermelho somente em água, depois deixa-se esfriar, coloca-se numa Gamela e enfeita-se por cima com fatias de coco. (pode-se cozinhar junto com o milho, um pouco de amendoim).
Quibebe
Descasca-se e corta-se 1kg de abóbora em pedaços. Numa panela, faz-se um refogado com 2 colheres de manteiga e 1 cebola média picadinha, até que esta fique transparente ou levemente corada. Acrescenta-se 2 ou 3 tomates cortados em pedaços miúdos, 1 pimenta malagueta socada, e a abóbora picada. Põe-se um pouco de água, sal e açúcar. Tampa-se a panela e cozinha-se em fogo lento até que a abóbora esteja bem macia. Ao arrumar na travessa que vai à mesa, amassa-se um pouco.
Pamonha de milho verde
Rala-se 24 espigas de milho verde não muito fino. Escorre-se o caldo e mistura-se o bagaço com 1 coco ralado(sem tirar o leite do coco), tempera-se com sal e açúcar.
Enrola-se pequenas porções em palha de milho e amarra-se bem. Cozinha-se numa panela grande, em água a ferver com sal, até que desprenda um bom cheiro de milho verde.
Lendas De Oxossi

Como Oxossi Virou Orixá

Odé era um grande caçador. Certo dia, ele saiu para caçar sem antes consultar o oráculo Ifá nem cumprir os ritos necessários. Depois de algum tempo andando na floresta, encontrou uma serpente: era Oxumaré em sua forma terrestre. A cobra falou que Odé não devia matá-la; mas ele não se importou, matou-a, cortou-a em pedaços e levou para casa, onde a cozinhou e comeu; depois foi dormir. No outro dia, sua esposa Oxum encontrou-o morto, com um rastro de cobra saindo de seu corpo e indo para a mata. Oxum tanto se lamentou e chorou, que Ifá o fez renascer como Orixá, com o nome de Oxossi.
Orixá da Caça e da Fartura !!!

Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando farpas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadores
falharam em suas tentativas. Ela foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para ela preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas), èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). A mãe de Òsotokànsosó fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada pela mãe do caçador, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxossi! Oxossi!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje. Oxossi.

Lendas

Na cidade de Ifé, realizavam-se festividades e rituais por ocasião das colheitas. Os sacerdotes da aldeia, fugindo aos seus costumes, não realizavam as oferendas obrigatórias para três das maiores bruxas conhecidas: as Iya-mi Oxorongás. Esse ato imperdoável precisava de uma boa punição. Foi assim que elas enviaram um enorme pássaro para assombrar aquela aldeia.
A ave ficou pousada no telhado do palácio, de onde podia avistar toda a cidade.
Um clima de medo e mau agouro espalhou-se entre os moradores, que não sabiam o que fazer para acabar com aquele terrível monstro.
Oferendas foram realizadas para as Oxorongás, mas sem resultado. Era tarde demais para isso.
Foi então que alguns caçadores se apresentaram para matar o pássaro das bruxas, mas foram todos derrotados. O último caçador possuía apenas uma flecha, e era a última esperança de livrar a aldeia da morte. Esse caçador era Odé.
Sua mãe, que estava longe daquele lugar, teve um mau presságio com relação a ele. Consultando um babalawô, teve a confirmação do que já sabia: seu filho corria grande perigo.
Foram necessárias muitas oferendas para que a missão de Odé fosse executada com perfeição e, graças a isso, Odé pôde matar o pássaro com sua única flecha, livrando sua aldeia da aniquilação. Desde então, vem sendo venerado por esse povo.
Um dia, enquanto caçava elefantes para retirar-lhes as presas, Oxóssi encontrou e apaixonou-se por Oxum, a deusa das águas doces e do ouro que repousa em seus leitos e com ela teve um filho, Logun-Edé. Filho da floresta com as águas dos rios, Logun-Edé é considerado o orixá da fartura e da riqueza que ambos os domínios apresentam e dos quais compartilha.
Oxóssi era ajudante do irmão Ogum e carregava suas flechas. Certo dia, numa das caçadas, encontrou o irmão Ossâim, que vivia na floresta e era um mago. Ossâim enfeitiçou-o e Oxóssi ficou servindo a ele por algum tempo. Quando o efeito do feitiço passou, Oxóssi quis voltar para casa, mas a mãe Iemanjá não o aceitou. Então, Oxóssi voltou para a mata e foi morar com Ossâim, que lhe ensinou todos os mistério da floresta e de seus habitantes. Desde então, Oxóssi se tornou um grande caçador, passando a garantir a alimentação da família e defendendo animais e plantas de pessoas que matam sem necessidade.

"Oxóssi, é filho de Iemanjá com Orunmilá. Aprendeu a caçar com Ogum e os mistérios e poderes das plantas com Ossâim, que certa vez o enfeitiçou, levando-o para o fundo da floresta a fim de ter companhia.
Iemanjá, sua mãe, enfurecendo-se, mandou que Ogum fosse buscar seu irmão na floresta e o arrancasse dos feitiços de Ossâim. Ogum assim o fez, mas como Oxóssi relutasse em voltar ao lar, e ao voltar desrespeitasse sua mãe, esta o proibiu de viver dentro da casa, deixando-o ao relento. Como havia prometido ao irmão ser sempre seu companheiro, Ogum foi viver também do lado de fora de casa, com ele. Oxóssi tornou-se o melhor dos caçadores e diz o mito que foi ele quem livrou Araketu, sua cidade, de um grande feitiço das perigosíssimas ajés (feiticeiras) Iyami Oshorongá, que se transformam em pássaros e atacam as pessoas e cidades com doenças e miséria. Tendo uma destas feiticeiras pousado sobre o palácio do rei de Ketu, e os demais caçadores gasto todas as suas flechas tentando matá-la, Oxóssi, com apenas uma deu cabo do perigoso pássaro, tendo sido conclamado o rei de Ketu. Oxóssi apaixonou-se depois por Oxum, a deusa das águas doces e com ela teve um filho, Logun-Edé".
Desrespeitando a proibição de caçar num determinado dia, não cumprindo assim a determinação de Ifá, Osóssi seguiu seu caminho em direção à floresta. Osun, sua esposa, cansada de tanto ver seu marido quebrar os tabus, abandonou o caçador. Sozinho, caminhando pela mata, Osóssi escutou um canto que dizia:
"Eu não sou bicho de penas para ser morta por você!!!". Era o canto de uma serpente, era Osumarê.
Obstinado, Osóssi encontrou a serpente, atravessando-a com sua lança e partindo-a em vários pedaços. No caminho de volta, Osóssi continuou escutando o mesmo canto. Ao chegar em casa, foi para a cozinha e preparou uma iguaria com o fruto de sua caça e, como sempre estava faminto, devorou-a rapidamente.
Na manhã seguinte Osun retornou à casa para ver como estava o caçador. Para seu espanto encontrou Osóssi morto, caído no chão e ao seu lado um rastro de cobra que se alongava até a entrada da floresta. Desesperada, Osun procurou Orunmilá que ouviu seu pleito, fez renascer Osóssi como orisá protetor de todos os caçadores e transformou Osun num rio sagrado .


Em tempos distantes, Odùdùwa, Obà de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as Àjès (feiticeira, portadoras do pássaro), personificando seus poderes atravez de Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes.
O Oba então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, já com todos sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe Yemonjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, vez que três dos melhores caçadores falharam em suas tentativas.
Yemonjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Foi consultar os Bàbálàwo. Eles disseram que faça oferendas. Eles dizem que Yemonjá prepare ekùjébú (grão muito duro) naquele dia. Eles dizem que tenha também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas). Eles dizem que tenha èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira). Eles dizem que Yemonjá tenha seis kauris. Yemonjá faz então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção. Eles dizem que ofereça em uma estrada, dizem que recite o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abria sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Yemonjá, recebendo também a flecha serteira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "òsóòsì! òsóòsì!" (caçador do povo).
A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje. Òsóòsì.
Conta-se no Brasil que Osóssi era o irmão mais jovem de Ogun e Esu, todos três filhos de Yemonjá. Esu, por ser indisciplinado, foi por ela mandado embora. Ogun trabalhava no campo e Osóssi caçava nas florestas vizinhas. A casa encontrava-se, assim, abastecida de produtos agrícolas e caça.
No entanto, um Babalaô alertou Yemonjá para o risco de Ossanyin, aquele que possuía o conhecimento das virtudes das plantas e vivia nas profundezas da floresta, enfeitiçar Osossi e obrigá-lo a ficar em sua companhia. Yemonjá ordenou então ao filho que renunciasse às atividades de caçador.
Ele, porém, de personalidade independente, continuou suas incursões pela floresta. Tendo encontrado Ossanyin, que o convidou a beber uma poção de folhas maceradas, caiu em estado de amnésia. Ficou, pois, vivendo em companhia de Ossanyin, como previra o Babalaô.
Ogun, inquieto com a ausência do irmão, partiu à sua procura, encontrando-o nas profundezas da floresta. Ele o trouxe de volta, mas Yemonjá irritada, não quis receber o filho desobediente. Revoltado com a intransigência materna, Ogun recusou-se a continuar em casa. Quanto a Osóssi, este preferiu voltar para a floresta, para perto de Ossanyin.
Yemonjá desesperada por ter perdido os três filhos, transformou-se em um rio.

Prece a Oxossi

Okê... Okê Cavaleiro de Aruanda! Okê... Rei dos Caboclos e das Matas! Senhor Oxossi, que as suas matas possas estar repletas de Paz, Harmonia e Bem-Aventurança. Meu Pai Oxossi, Rei dos Caçadores, não permita que eu me torne uma presa dos malefícios nem dos meus inimigos. Okê, Okê, meu Pai Oxossi! Rei das Matas de Aruanda. Okê Arô!

Poderosa prece a São Sebastião

Oh! Meu glorioso mártir São Sebastião soldado fiel de nosso senhor Jesus Cristo, assim como vós fostes mártir traspassado e cravado com agudas setas no pé de laranjeira, por nosso amor de nosso Senhor Jesus Cristo filho vivo e onipotente, criador de céu e da terra; eu, criatura de Deus imploro a vossa divina proteção perante Deus e os anjos.
Santos apóstolos, mártires, arcanjos e todos que estão na divina presença do eterno pai, filho, Espírito Santo.
Imploro ao vosso divino auxílio e proteção, que guardai-me, defendei-me dos meus inimigos, andando, viajando, dormindo, acordado, trabalhando, negociando, quebrai-lhes as forças, ódio, vingança, furor e qualquer mal que tiverem contra mim.

Olhos tenham, não me verão; mãos tenham, não pegarão nem me façam mal nenhum; pés tenham, não me persigam; boca não fale nem minta contra mim; armas não tenham poderes de me ferir; cordas, correntes não me amarrem; as prisões para mim abram as portas, arrebatem-se as chaves, esteja eu livre da guerra, com os poderes de Deus Padre, Deus Filho, Deus Espírito Santo. Deus, Jesus, Maria e José pelas sete espadas de Dores de Maria Santíssima com seu divino manto me cubram e escape dos meus inimigos. Eu, criatura de Deus, fecharei o meu corpo contra os perigos, naufrágios, infortúnios e adversidades da minha sorte. Com Deus andarei, servirei, viverei e feliz serei. Eu, criatura de Deus, me uno de corpo e alma ao meu Redentor Jesus Cristo.
Perdão dos meus pecados. Senhor Deus, paz da minha alma. Senhor Deus lembra-te das almas dos meus pais, amigos, parentes, benfeitores e inimigos. Senhor Deus, dai-me força e vigor para sofrer com paciência as fraquezas do próximo. Arrancai e quebrantai de mim os meus pensamentos e fraquezas. Lembra-te de mim no teu paraíso como vos lembrastes do bom ladrão na cruz do calvário.

Que Assim Seja!

 

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